sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dislexia: Como Investigar?

 



Partindo do princípio de que a dislexia é decorrência de um déficit no processamento fonológico, as seguintes aptidões devem ser examinadas:

Consciência fonológica–habilidade para distinguir e manusear sons da língua falada.

Memória fonológica–habilidade para lembrar e empregar sons, sílabas e palavras.

Nomeação automática rápida–habilidade para nomear objetos, cores, letras e dígitos de forma rápida.

Vocabulário receptivo–compreensão de palavras escutadas.

Associação fonema-grafema–compreensão da relação entre os sons e seus símbolos (letras e sequências de letras).

Decodificação–habilidade para empregar as associações entre sons e letras a fim de identificar e pronunciar palavras escritas.

Decodificação de palavras reais

Decodificação de pseudopalavras

Leitura oral fluente–habilidade para ler corretamente, com fluência e entonação apropriada, facilitando a compreensão.

Leitura fluente de palavras

Leitura fluente de frases, parágrafos e textos

Compreensão leitora–competência de interpretar e compreender informações de um texto escrito.

Soletração e ortografia.

Escrita.

Escrita de palavras

Escrita de frases

Escrita de parágrafos

Escrita de textos

Também é importante colher dados sobre o desenvolvimento da criança ou adolescente por meio de conversas e/ou questionários com a família e da análise do histórico escolar. Além da avaliação das habilidades de linguagem (listadas acima), é preciso examinar habilidades específicas, como a inteligência, a atenção e a memória.

As habilidades acadêmicas na área da matemática podem ser analisadas como parte do processo investigativo. Alguns estudantes com dislexia apresentam dificuldade para decorar e nomear elementos, numéricas, como a tabuada, mas exibem habilidades matemáticas apropriadas na prática de cálculos e na resolução de problemas. Assim como, baixo desempenho em matemática indica a decorrência da dificuldade para decifrar os enunciados dos problemas. Ao avaliar as habilidades matemáticas, e de suma importância considerar se as dificuldades exibidas são somente consequências da dislexia ou temos algo a mais? O que pode resultar em uma discalculia.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

BENEFÍCIOS DO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA A PESSOA IDOSA


 

Atualmente, o acompanhamento psicopedagógico com pessoas idosas tornou-se extremamente imprescindível devido os prejuízos no atraso cognitivo, físico e emocional que interferem diretamente na qualidade de vida.

As doenças neurológicas como Alzheimer, mal de Parkinson, demência e outras enfermidades são consideradas degenerativas, todavia podem ser impedidas e tratadas pelo profissional psicopedagogo com inúmeros benefícios, como: preservar a capacidade do cérebro, exercitar a memória, elasticidade cerebral, memorização, atenção, tratar déficits cognitivos e prevenir depressão e ansiedade.

O trabalho com o idoso é uma proposta inteirada e humana que significa resgatar os danos que acontecem no percurso da vida. O idoso é um ser pleno com uma história única, por isso, suas experiências de vida sugerem um impulso de viver com aqueles que ama, mas para isso, a sua recompensa é manter uma mente lúcida, ativa, saudável.

O atendimento psicopedagógico acontece quando realizamos uma avaliação psicopedagógica. São dez sessões, nas quais, utilizamos instrumentos criteriosos, embasados nos preceitos teóricos e do código de ética, estabelecido pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, considerando os aspectos emocionais, aspectos cognitivos e sociais do indivíduo.

Em seguida, realizamos um plano de intervenção específico de aprendizagem. As sessões interventivas contam com relatórios trimestrais da evolução do idoso e visa acompanhar a evolução e fornecer a devolutiva para a família.

 

DISLEXIA: ORIENTAÇÕES PARA GESTÃO DE SALA DE AULA

Todas as orientações abaixo precisam fazer sentido para o aluno e podem ser inseridas no PEI- plano de ensino Individual. §   Mantenha o a...