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terça-feira, 21 de maio de 2024

DISLEXIA: ORIENTAÇÕES PARA GESTÃO DE SALA DE AULA





Todas as orientações abaixo precisam fazer sentido para o aluno e podem ser inseridas no PEI- plano de ensino Individual.

§ Mantenha o aluno deve sentado em frente à lousa e próximo do professor;

§ As orientações e explicações precisam ser claras e objetivas com uso de exemplos, recursos visuais e concretos;

§ Olhe nos olhos, fale devagar;

§ Reduzir o número de questões em atividades e provas;

§ As questões de testes e provas devem ser redigidas em caixa alta, maior espaçamento com perguntas objetivas e resumidas;

§ As provas devem ser adaptadas;

§ Uma boa dica e fazer provas avaliativas em sala separada;

§ As opções de marcar não podem ultrapassar de 4;

§ As provas não podem ter pegadinhas;

§   Manter rotinas diárias, pois muitos alunos com problemas de aprendizagem têm dificuldade em organizar-se com autonomia;

§ Apostem em trabalhos extraclasse, resumos, fichamentos dos assuntos abordados em sala, mas a exigência de textos grandes;

§ O aluno não poderá realizar duas provas no mesmo dia. (faz sentido para ele?);

§ Permitir que o aluno tenha tempo a mais para realizar atividades avaliativas e, se preciso for necessário, em sala separada, sem ruídos.

§ Considere separar dois minutos para monitorar o caderno do aluno a cada 30 minutos;

§ Ensine o discente a solicitar ajuda e dê auxílios apenas quando for necessário.

§ Use marca textos coloridos para resumir a leitura do livro, destacando as principais partes do assunto;

§ Ajude o aluno a descobrir maneiras de aprender como: mapa mental; marca textos, bloco de notas. , Etc.;

§ Destacar (com caneta apropriada ou marca texto) as informações essenciais em textos e livros, se o aluno tiver dificuldade em encontrá-las sozinho;

§ Planeje um sistema de pontuação. Incentivos, comportamento, esforço;

§ Deixe o aluno gravar as explicações se for necessário;

§ Evitar comentários como: “você não está se esforçando” “Podia ter feito mais”, “lhe dei mais tempo e não fez”, etc.

§ Permitir o uso de computadores, calculadoras, recursos pedagógicos: ábacos, quebra-cabeças; pega varetas e brincadeiras compartilhadas, jogos de tabuleiro.

§ Empregar pontuação pelo empenho e dedicação durante as tarefas;

§ Evitar a sobrecarga de atividades escritas na sala de aula e dever para casa;

§ Em atividades em grupo tente colocar um colega de classe junto ao aluno;

§ Improvise combinados. Estes necessitam ser claros e diretos. Isso significa que a criança se tornará mais segura se souber o que se espera dela.

§ Explique os assuntos e conteúdos com clareza, sem gestos.

§ Sugestões: permitir que o aluno grave as explicações do professor; use calculadora; faça fichamentos; construa mapa mental; pesquisas sobre o assunto; assista vídeos explicativos. , Etc.

§ Repetir as instruções e orientações. Alguns alunos têm dificuldade em seguir instruções e, assim, pode-se pedir que as repita com suas próprias palavras. Se estas tiverem várias etapas, pode-se dividi-las em subconjuntos, ou apresentá-las uma de cada vez.

§ Bloquear estímulos externos (visuais, por exemplo), se o aluno tende a distrair-se com facilidade com os mesmos.

§ Pode-se usar como recursos: cobrir esses estímulos (numa folha ou planilha, por exemplo), aumentar o tamanho da fonte e/ou aumentar o espaçamento entre as linhas;

 

Essas adaptações não são consideradas permanentes, mais importante é a autonomia da escola que conhece seu aluno inserir novos métodos, avaliar o emprenho, e, gradualmente, adicionar novas questões em provas, aumentando a quantidade de conteúdos à rotina do educando.

Destaca-se, por fim, que a escolha de uma ou mais adaptações deve ser cuidadosamente analisada pelo corpo docente e coordenação pedagógica, segundo a necessidade do aluno. No início pode haver necessidade da associação de várias, porém, espera-se que o número destas diminua com o avanço do processo de aprendizagem, bem como com a autonomia do aluno. O importante é que o professor esteja atento ao que o aluno realmente precisa, que oriente os pais na melhor maneira de auxiliar em casa o trabalho pedagógico e que trabalhe em parceria com os terapeutas e profissionais que normalmente assistem à criança.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dislexia: Como Investigar?

 



Partindo do princípio de que a dislexia é decorrência de um déficit no processamento fonológico, as seguintes aptidões devem ser examinadas:

Consciência fonológica–habilidade para distinguir e manusear sons da língua falada.

Memória fonológica–habilidade para lembrar e empregar sons, sílabas e palavras.

Nomeação automática rápida–habilidade para nomear objetos, cores, letras e dígitos de forma rápida.

Vocabulário receptivo–compreensão de palavras escutadas.

Associação fonema-grafema–compreensão da relação entre os sons e seus símbolos (letras e sequências de letras).

Decodificação–habilidade para empregar as associações entre sons e letras a fim de identificar e pronunciar palavras escritas.

Decodificação de palavras reais

Decodificação de pseudopalavras

Leitura oral fluente–habilidade para ler corretamente, com fluência e entonação apropriada, facilitando a compreensão.

Leitura fluente de palavras

Leitura fluente de frases, parágrafos e textos

Compreensão leitora–competência de interpretar e compreender informações de um texto escrito.

Soletração e ortografia.

Escrita.

Escrita de palavras

Escrita de frases

Escrita de parágrafos

Escrita de textos

Também é importante colher dados sobre o desenvolvimento da criança ou adolescente por meio de conversas e/ou questionários com a família e da análise do histórico escolar. Além da avaliação das habilidades de linguagem (listadas acima), é preciso examinar habilidades específicas, como a inteligência, a atenção e a memória.

As habilidades acadêmicas na área da matemática podem ser analisadas como parte do processo investigativo. Alguns estudantes com dislexia apresentam dificuldade para decorar e nomear elementos, numéricas, como a tabuada, mas exibem habilidades matemáticas apropriadas na prática de cálculos e na resolução de problemas. Assim como, baixo desempenho em matemática indica a decorrência da dificuldade para decifrar os enunciados dos problemas. Ao avaliar as habilidades matemáticas, e de suma importância considerar se as dificuldades exibidas são somente consequências da dislexia ou temos algo a mais? O que pode resultar em uma discalculia.

DISLEXIA: ORIENTAÇÕES PARA GESTÃO DE SALA DE AULA

Todas as orientações abaixo precisam fazer sentido para o aluno e podem ser inseridas no PEI- plano de ensino Individual. §   Mantenha o a...